Detesto estar parada em frente a este computador a pensar em algo para escrever. É que já não o faço há tanto tempo…. Limito-me a ler coisas dos outros, pensar que um dia também eu escrevia coisas que as pessoas gostavam de ler e agora é só um vazio que me consome a alma e que congela o cérebro.
Às vezes gostava que estes meninos aprendessem alguma coisa comigo mas não me parece. O meu papel aqui é decorativo, quase passivo. De vez em quando ponho umas músicas que eles acham pirosas, quem sabe se no futuro não sussurrarão algumas palavras nelas contidas aos ouvidos das namoradas, não dessas que eles têm agora, mais tarde. Será que se lembrarão onde as ouviram? De qualquer maneira não me parece…
"Para sempre é sempre por um triz". Nunca tinha pensado no “para sempre” nestes termos. Para mim para sempre tinha de ser mesmo para sempre. Ou enquanto durasse, mas isso já era mais difícil. Só que até agora nunca foi, talvez até tenha estado lá perto, por esse triz em que se perdeu e nos perdemos.
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