sexta-feira, maio 01, 2009
segunda-feira, abril 27, 2009

Por vezes a única suavidade na vida é nada se dizer e nada se entender. Ou tudo se entender pela metade. No entanto sendo que a metade é quase nada e tão nossa podemos concluir que na ausência de comunicação directa e proactiva nada se entende.
O processo de entendimento pode ser doloroso. A verdade exposta nem sempre é do agrado nem dos mais audazes.
“Prefiro ser burro do que saber. Saber o quê? – O que não sei e faz de mim burro.”
Nesse desencantamento que são estes dias que se arrastam que arrastamos e que deixamos que se arrastem. Nesta inoperância perante o nosso mundo que se alarga ao mundo dos que nos são mais próximos. O não querermos muitas vezes saber de ninguém, esquecer a nossa existência por instantes, parar o relógio – olha! Avariou, ou é a cabeça a frangalhar? Não importa. Que há-de importar quando tudo o resto incluindo o individuo não passa de um vazio???
Como preenchê-lo? Como abandoná-lo?
Estamos adulterados. O ser humano no estado puro não existe. Faz-se de conta e depois perde-se a conta de quantos disfarces já se vestiu. Não compreendo.
Será a honestidade uma coisa assim tão complicada? Capas e kispos, resmas de outros eu´s que deixam habitar nos seu´s. Para quê - atreve-se alguém a perguntar sabendo que de resposta mais um chorrilho de outros alternadeiros????
Que importa tudo afinal?
Nada… Ou tudo.
Simples não?
Será a honestidade uma coisa assim tão complicada? Capas e kispos, resmas de outros eu´s que deixam habitar nos seu´s. Para quê - atreve-se alguém a perguntar sabendo que de resposta mais um chorrilho de outros alternadeiros????
Que importa tudo afinal?
Nada… Ou tudo.
Simples não?
Publicada por
ana valente
à(s)
10:31:00 da manhã
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