quarta-feira, agosto 26, 2009

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O povo não é fino. Então querem ter os mesmos direitos sem se casarem? Unir-se sem chegar a vias de facto?
Não percebo lá muito bem.. É que se têm de ir ao registo dizer que vivem em união de facto porque não aproveitam e assinam o papelito de casório?
É só um papel não é? ao fim e ao cabo...
Isto é o que eu chamo levantar problemas onde não há. E não ter mais nada para fazer...
Jesus!--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Guimarães 17 de Agosto de 2009

2.ª Feira
O tempo não me fez melhor pessoa, nem mais feliz, não me acalmou nem me trouxe maturidade. Não me trouxe dinheiro, não me trouxe conformidade nem um mundo melhor. Não me provou que vale a pena sonhar, nem o valor que se deve dar à vida. Nem a temer a morte. Nem me ensinou a viver.
O tempo que aqui estou é, tem sido e assim continuará a ser um autêntico desperdício.
Não sei quem sou, o que sou, não encontro nenhum propósito no que faço e o futuro se há algum que possa vislumbrar não passará da mesma rotina que sei de cor.
Minutos que passam até se tornarem horas, horas que se acumulam em dias, dias que se esfumam em semanas, culminam em meses e terminam em anos que passam passam e passam.
Sempre na mesma. Sempre igual. Adormecer para acordar ás 7h00. Comer para depois cagar. Pesar-me aos sábadoa de manhã. Dar um beijo ao vento por todos os que amo. Chorar muito uma vez por mês.
Tudo sempre igual.
Tão igual.
Tão estupidamente igual.

À falta de melhor: Guimarães 26 de Agosto de 2009

As pessoas são muito esquisitas. Só sabem dizer não gosto disto, não é assim, não dá, não posso, não me apetece, não sei se me apetece. Deixa lá. Vamos ver. Tenho de ver. Talvez. Depois. Não sei... Nhanhanhanha.
Não sabem nada ao fim e ao cabo. Não são assertivas. É tudo um mais ou menos e um vai-se andando numa escala patética.
É tudo no gerúndio. Nunca no presente do indicativo.Ou no passado. Particípio perfeito.
Nunca quero, vou, estou, fico, sento, posso. Não acabam porque nunca chegam a começar sequer.
Eu pessoa não acho nada. Pressuponho muito. Talvez muito opinativa cá comigo.
Feitio...