Nem Verão, Nem Inverno, Tão-pouco Outono
Não era Verão nem Inverno. Mas parecia. Os dias eram quentes e durante a noite não se conseguia evitar o bater de dentes. Era Outono, um Outono completamente atípico.
Quando não restavam dúvidas de que era realmente Inverno questionei-me por onde andarias, se tinhas existido mesmo e entrado de rompante na minha vida, a qual consequentemente se tinha tornado mais leve...
Mas, nesse duro inverno, já não escutava nem um eco dentro de mim que denunciasse a tua presença. Dei por mim a pensar que talvez não tenhas passado de uma estrela cadente que depressa desapareceu no manto negro desse noite tão escura.
Então o sol deixou de brilhar, pelo menos para mim. Nem lhe prestei mais atenção...
É preciso não acreditar em nada para depois poder voltar a acreditar em alguma coisa. Nesse momento eu não sabia nada de nada... Neste momento também não sei grande coisa... Passou quase um ano... Nunca mais soube nada de ti, nunca mais perguntei, por medo não sei, mas ainda me lembro. Muito.
Olhando para trás penso que não me restam grandes alternativas. Devia ter sido mais esperta, mais inteligente, tudo mais e, noutros aspectos tudo menos. Que me perdi e perdi muito mais do que ganhei... Desencontrei-me de mim novamente.
Atingiste o meu ponto gravitacional e eu estatelei-me no chão.
Quando não restavam dúvidas de que era realmente Inverno questionei-me por onde andarias, se tinhas existido mesmo e entrado de rompante na minha vida, a qual consequentemente se tinha tornado mais leve...
Mas, nesse duro inverno, já não escutava nem um eco dentro de mim que denunciasse a tua presença. Dei por mim a pensar que talvez não tenhas passado de uma estrela cadente que depressa desapareceu no manto negro desse noite tão escura.
Então o sol deixou de brilhar, pelo menos para mim. Nem lhe prestei mais atenção...
É preciso não acreditar em nada para depois poder voltar a acreditar em alguma coisa. Nesse momento eu não sabia nada de nada... Neste momento também não sei grande coisa... Passou quase um ano... Nunca mais soube nada de ti, nunca mais perguntei, por medo não sei, mas ainda me lembro. Muito.
Olhando para trás penso que não me restam grandes alternativas. Devia ter sido mais esperta, mais inteligente, tudo mais e, noutros aspectos tudo menos. Que me perdi e perdi muito mais do que ganhei... Desencontrei-me de mim novamente.
Atingiste o meu ponto gravitacional e eu estatelei-me no chão.
1 comentário:
Quase um ano quase se passou,numa festa te conheci e apenas me disses-te que adoras Fernando Pessoa, gostas de escrever e ler.
Ana ainda te lembres de mim?
Não sei. Apena tenho o teu endereço de blog e o número de telemóvel que não está correto (penso eu).
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