sexta-feira, outubro 06, 2006

Quando



Quando te lembrares de mim, se te lembrares de mim, eu vou estar muito longe daqui. À procura do que me foge, fugindo às lágrimas que correm no rosto, correndo para delas me desencontrar.

Se alguma vez te ocorrer pensar em mim, eu já não serei aquela menina mimada. Vou estar algures por aí, se calhar mais perto de ti, a ver a felicidade a passar, buscando os estandos da felicidade, a envelhecer calmamente.
Não voltarás a ver-me aqui. A viagem faço-a pelo mundo até à terra do não-sei-onde-mas-para-sempre.

E quando te lembrares de mim, então aí, estarei morta e enterrada e tu nunca saberás quem fui e eu nunca to poderei dizer...

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